Professor: Henrique (Lio) com a turma da 3ª Série do Ensino Médio.
terça-feira, 28 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Dia do Telégrafo - Tão longe, tão perto
A necessidade e o desejo do homem de se comunicar com urgência, superando a distância que possa existir entre um e outro, foi, no passado, um sonho e um obstáculo difícil de transpor. Ah, se o soldado grego Filípedes (490 a.C.) pudesse usar o Skype ou o Facebook! Ele não teria morrido exausto após correr aqueles 40 quilômetros entre Marathónas e Atenas. Além de dar o recado, ainda poderia usar a webcam para mostrar a cara de alegria dos seus parceiros depois de terem vencido os persas.
Antiga sede dos Correios e Telégrafos em Porto Alegre. Foto: Cléo Velleda, BD, 23/3/1993
Entre a época de Filípedes e os dias de hoje, uma solução intermediária quebrou o galho, durante muito tempo: o telégrafo. Samuel Morse (1791 – 1872) inventou o código (que leva seu nome) e, emitindo impulsos eletromagnéticos, passou mensagens, na metade da década de 1830, de um ponto a outro. Foi uma revolução nas comunicações.
Foto: arquivo pessoal
A foto acima, enviada por Henrique Pires, mostra o grupo de telegrafistas que atuava na estação férrea de Pedras Altas, junto ao castelo de Assis Brasil, nos anos 1930. O que está à direita, sentado com a mão no telégrafo, é Sérgio Flor Gomes Medeiros, avô de Henrique, que lembra ainda outros telegrafistas brasileiros famosos, como Juscelino Kubitschek (JK) e o compositor Lamartine Babo. Vivam os telegrafistas em seu dia!
Uma sede da Western Union, pioneira empresa telegráfica americana. Foto: AP, BD
Envelope de telegrama da empresa. Foto: reprodução
(colaborou Henrique Pires)
Dia da Infantaria
Dia do vestibulando
Todas as pessoas são avaliadas em vários momentos de suas vidas. Desde a infância, o indivíduo passa por diversas formas de avaliações: pais, amigos, escola, etc. Na medida em que cresce, essas provas se tornam mais complexas e importantes para o mesmo, às vezes são decisivas. O principal exemplo de tudo que estamos falando até agora talvez seja o temido vestibular.
De fato, ser vestibulando não é tarefa fácil. Fazer uma prova, em um único dia, que testa seus conhecimentos em diversas disciplinas é algo que exige muitos tipos de habilidades dos candidatos. O vestibular não avalia apenas o conhecimento do indivíduo, avalia sua capacidade de reagir à pressão. Esse aspecto é agravado se pensarmos que toda a vida do estudante é decidida de uma única vez.
Se não bastasse o fato de se preocupar com o vestibular em si e em estar pronto para a mesmo, estudando de uma forma exaustiva, o jovem tem que conviver de forma paralela com uma das escolhas mais difíceis de sua vida: a profissão. Definir todo seu futuro profissional exige muita autoanálise. O pior é que, na maioria das vezes, essa decisão é feita na adolescência, uma fase de plena transformação. Não são poucos os relatos de pessoas que optaram por uma profissão e se arrependeram depois. Logicamente, elas podem realizar outro vestibular e começar tudo de novo, no entanto, não podemos negar o tempo perdido com uma decisão equivocada.
Por tudo isso, para reconhecer a determinação, coragem e esforço desses estudantes, no dia 24 de maio é comemorado o dia do vestibulando.
Dia do Datilógrafo
Essenciais em qualquer escritório do planeta em décadas passadas, atualmente as velhas máquinas de escrever, elétricas ou mecânicas, são peças de museu. Foram substituídas ao longo dos anos pelos modernos computadores. O profissional especializado em datilografia passou para a história.
No dia 24 de maio, comemora-se o Dia do Datilógrafo, uma data que a informática tornou sem sentido. O datilógrafo usava máquina de escrever, que imprimia o texto diretamente em uma folha de papel. Se errasse uma letra que fosse, não tinha como deletá-la e escrever de novo. Restava-lhe reescrever o texto, ou apagar a letra errada. Neste caso, usava uma borracha, ou uma tinta branca, aplicada como quem passa esmalte na unha. Então, rebatia a letra certa. Não ficava um primor, mas... A máquina de escrever, afinal, era um utilíssimo instrumento mecânico, mas sem recursos especiais.
Os "tipos" (letra ou outro sinal, gravado em relevo numa das faces, para se reproduzir, por meio de impressão, em superfície apropriada) das máquinas de escrever tinham de ser limpos regularmente. A máquina foi indispensável desde que passou a ser fabricada em série, em 1868, nos Estados Unidos. O fabricante, Christopher Scholes, pediu à sua filha Lílian que experimentasse uma delas. Lílian foi considerada a primeira mulher da história a usar a máquina de escrever. Secretária – No centenário de seu nascimento, em 1950, os fabricantes dessas máquinas elegeram, para comemorar, a melhor datilógrafa. Surgiu daí o Dia da Secretária.
Ana Maria Guida ainda estava no ginásio, em Guarulhos, quando entrou para a escola de datilografia. Escrever à máquina era imprescindível para conseguir um emprego. Em 1969, formada em química industrial e boa datilógrafa, conquistou o cargo de secretária de gerência, na Indústria Pfizer. Elétricas – Seu principal instrumento de trabalho era uma máquina Olivetti. Já havia máquinas elétricas (com o mesmo princípio das outras), mas estas eram só para secretárias de diretores. "Sem máquina de escrever não teríamos como trabalhar", diz Ana, hoje, aos 63 anos. Ela datilografava os relatórios mensais, de 25 páginas. E, no dia-a-dia, memorandos e outros papéis. "Eu gostava muito de datilografar. A máquina para mim era quase um piano", completa Ana, que toca piano desde menina.
Para conseguir um bom emprego, era essencial que a pessoa fosse datilógrafa. Hoje, essa palavra, que traduz o profissional que escreve rápido na máquina de escrever, pode soar estranho para as novas gerações.Um dos trabalhos das secretárias era limpar os tipos da máquina, onde estão as letras. Os tipos batiam em uma fita tintada e assim imprimiam as letras no papel. Mas resíduos da fita iam-se acumulado nos tipos. A letra "o" , por exemplo, acabava virando uma bolinha preta. As máquinas estavam sempre tinindo. A função das secretárias era muito prestigiada. No Dia da Secretária, elas recebiam flores e eram levadas a almoço especial. "Fazíamos roupa para esse dia." Ana teve outros empregos e, em 1989, começou em uma faculdade. Agora, trabalhava com um computador. Mas lhe trouxeram um problema: notas promissórias teriam que ser preenchidas na máquina de escrever. Para ela, problema nenhum. Ela gosta de trabalhar no computador. "Se eu fosse escrever à máquina, hoje, acho que enfiaria os dedos no meio do teclado", diz.
Uma hora de aula, de segunda a sexta-feira. Na primeira lição, o aluno treinava por uma hora as letras a,s,d,f,g com a mão esquerda - ç, l, k, j, h, com a direita. Mais para frente, uma plaqueta era colocada um palmo acima do teclado. O aluno não via as teclas e, assim, aprendia a escrever sem olhar para elas. Ao ser diplomado, tinha não só a habilidade para datilografar, mas conhecia o texto de cartas comerciais, ofícios, e outras exigências da época. Também aprendia postura para sentar à frente da máquina. Estava pronto para trabalhar.
Aureliano, o resistente Aureliano Nunes em sua loja: computador, só para as contas. Computador, Aureliano Nunes não quer "nem ver pela frente." Sua paixão é a máquina de escrever. Acha que seu uso nunca vai acabar. Prova disso é que prepara seu filho, de 16 anos, para sucedê-lo em seu negócio: conserto e venda de máquinas de escrever. Mantém sua loja, no mesmo lugar, no centro de Guarulhos, há 38 anos. Acha que algum fabricante ainda vai voltar a fabricar essas máquinas, por serem indispensáveis. Mas o computador escreve e transmite... "Não tem problema, você escreve na máquina e passa pelo fax." O fato é que o movimento da loja caiu bem. "Era muito bom", diz Aureliano, 44 anos. "Hoje, vou sobrevivendo." Diz que alguns escritórios ainda usam máquina de escrever para alguns trabalhos. Assim como fazem despachantes e contadores, para preencher guias e formulários. "Mas o cliente particular desapareceu." Quem tinha máquina de escrever em casa trocou pelo computador. Afinal, ache Aureliano o que achar, máquina de escrever não se conecta com a internet. Para o conserto e manutenção das máquinas, Aureliano não dispõe de peças novas. Manda as defeituosas para pessoas especializadas em recuperá-las. Soldam, moldam, refazem a peça.
As prateleiras da loja mostram máquinas usadas, revisadas, à venda. Olivetti semi-portátil, R$ 280. Mesma marca, Línea 98, R$ 380. IBM elétrica, R$ 650. Todas prontas para usar. Um cliente de Aureliano tem seu escritório de despachante bem próximo. Ernesto Hilário Kuhn trabalha há 31 anos com suas duas Remingtons. Com elas, preenche papéis como as fichas de controle do escritório. "Gosto das minhas máquinas", diz. Nem lhe passa pela cabeça encostá-las. O computador, no entanto, também está ali. Com ele, paga as taxas do Detran e as contas do banco.
Essenciais em qualquer escritório do planeta em décadas passadas, atualmente as velhas máquinas de escrever, elétricas ou mecânicas, são peças de museu. Foram substituídas ao longo dos anos pelos modernos computadores.
Fonte: Diário do Comércio-SP
Dia do Detento
Para facilitar a reintegração deste público na sociedade e no mundo do trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego oferece cursos de qualificação para detentos e ex-presidiários
Brasília, 24/05/2008 - Retornar ao convívio público muitas vezes é uma árdua tarefa para ex-presidiários. Essa ressocialização é dificultada pelo preconceito e pela falta de confiança em empregar aqueles que passaram pelo Sistema Carcerário do Brasil. De acordo com dados do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, atualmente o total de presos do sistema penitenciário estadual e policial atingiu 422.373. Só no DF, em regime fechado, são 2.608 prisioneiros, 95% homens.
Para colaborar com a inserção desses brasileiros no mercado de trabalho, diversos convênios firmados entre o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e governos de estados e municípios possibilitam a criação de cursos de qualificação para ex-detentos e ex-presidiários. De acordo com Mariângela Coelho, do Departamento de Qualificação da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do MTE, esse público é prioritário no Plano Nacional de Qualificação (PNQ).
"Os cursos são promovidos pelos estados e municípios com mais de 200 mil que firmaram convênio com o MTE, mas a priorização ou não para esse público depende do planejamento feito pelos estados e municípios, por intermédio de suas comissões estaduais ou municipais de emprego e renda (ou similares)", explica.
Diretrizes do PNQ - O Plano Territorial de Qualificação (Planteq), o Plano Setorial de Qualificação (Planseq) e o Projeto Especial de Qualificação (Proseq) compõem as ações dentro do PNQ.
No âmbito do Plano Territorial de Qualificação (Planteq), desde 2003, vêm sendo desenvolvidas ações de capacitação voltadas exclusivamente para este público. Nos últimos quatro anos, quase 4,5 mil detentos e ex-presidiários foram atendidos. Os cursos foram realizados em Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Foram ministradas aulas de bombeiro hidro-sanitário, eletricista predial, panificação, confeitaria, bordado, agricultura orgânica e serigrafia.
Já o Plano Setorial de Qualificação (Planseq), de ações de qualificação para detentos e ex-prisioneiros, existe desde 2005. De lá para ca foram realizados dois trabalhos de qualificação. Em 2006, os cursos foram realizados dentro dos próprios presídios, atendendo à população carcerária. Na época foram realizados cursos na área de turismo industrial, em Foz do Iguaçu e, de hidrelétrica, em Rondônia.
Para o secretário de Políticas Públicas, Ezequiel Nascimento, o trabalho de qualificação social e profissional é fundamental para a reintegração do público em questão e está associada à intermediação de mão-de-obra para esses trabalhadores.
"Ela deve ter um enfoque não só de habilitações específicas, mas também de conteúdos básicos, tais como a comunicação verbal e escrita, leitura e compreensão de textos, raciocínio lógico-matemático, além de conteúdos básicos sobre saúde e segurança no trabalho, educação ambiental, direitos humanos, sociais e trabalhistas, que tragam a eles a possibilidade de concorrerem às vagas disponíveis no mercado de trabalho mantendo eqüidade com demais trabalhadores da sociedade", enfatiza.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Dia da Juventude Constitucionalista
O dia 23 de maio é uma data muito importante para a democracia brasileira. Nesta data, no ano de 1932, quatro estudantes paulistas foram mortos num confronto com a polícia. Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo se manifestavam contra a ditadura de Getúlio Vargas.
A morte dos quatro estudantes foi o estopim de uma revolta paulista contra o governo e a favor de uma constituição. As iniciais dos nomes dos quatro estudantes, MMDC, passaram a ser o símbolo da revolta de São Paulo que eclode no dia 9 de julho e passa para a história com o nome de Revolução Constitucionalista de 32.
A revolução de 32 foi uma espécie de "revide" dos grupos que foram derrotados pela Revolução de 30. Estes grupos, ligados ao Partido Republicano Paulista (PRP), defendiam a instalação imediata da Assembléia Constituinte e acusavam Getúlio Vargas de retardar a elaboração da nova Constituição do país. Porém, almejavam recuperar o poder que perderam com a vitória política de Vargas.
O movimento MMDC mobilizou cerca de 100 mil homens, sendo a maioria representante da classe média. Organizaram-se em frentes de combate e se posicionaram nas divisas de São Paulo com Minas Gerais, com o Paraná e no Vale do Paraíba. Os paulistas aguardaram o apoio de outros estados, o que não aconteceu. No dia 3 de outubro as tropas paulistas se renderam diante da superioridade das forças federais.
Em São Paulo foi construído um monumento em homenagem aos estudantes. Trata-se do obelisco do Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer, que serve de mausoléu para seus corpos. Ele pode ser avistado da Avenida 23 de Maio que recebera este nome como parte da homenagem aos heróis de 32.
O dia 23 de maio foi fundamental para os revolucionários, porque o povo saiu às ruas, para lutar pela constituição, por isso, nele se comemora o "Dia da Juventude Constitucionalista". Ele recorda a participação dos jovens no movimento e os quatro estudantes, vitimados pelos repressores. Em 9 de julho, MMDC são especialmente honrados, no "Dia do Soldado Constitucionalista", festa que ocorre só no estado de São Paulo.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
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