quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dia de Proteção às Florestas

A Floresta Amazônica é uma floresta equatorial situada na bacia amazônica com mais de 7 milhões de Km2. Sua maior parte - 60% - encontra-se no território brasileiro, estendendo-se na Colômbia, no Peru, na Venezuela, no Equador, na Bolívia, na Guiana, no Suriname e na Guiana Francesa.

Considerada a floresta fluvial mais rica em biodiversidade de espécies animais e vegetais. Cientistas classificaram na região 2,5 milhões de espécies de insetos, mais de 40 mil espécies de plantas, 3 mil espécies de peixes, cerca de 1.300 pássaros, 430 mamíferos, 430 anfíbios e 380 répteis. (1)

Contudo, o desmatamento da Amazônia é uma das maiores preocupações de cientistas e estudiosos do mundo inteiro. O homem, movido por fins lucrativos, é o principal responsável pela exterminaçao das florestas. Uma das maiores causas do deflorestamento da Amazônia é o cultivo de suas terras para a agricultura e para a pecuária, bem como o estabelecimento de fazendas. O cultivo da soja, em franco crescimento no nosso país, foi a principal causa da construção das rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-Porto Velho, nos anos sessenta, devido às necessidades dos produtores de transportarem seus produtos. Nos anos 70 a rodovia Transamazônica foi construída. Tais estradas de rodagem simbolizam o centro do desmatamento da floresta. Esse acesso facilitado à floresta provocou o desmatamento de suas margens, o desenvolvimento de infrastruturas e o estabelecimento de cerca de 2 milhões de pessoas nos primeiros 20 anos. (2)

Outras importantes causas do desmatamento da Floresta Amazônica são a exploração da madeira, mineiração, produção de energia e incêndios florestais. De acordo com o "Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais" - INPE, a Amazônia brasileira teve uma redução de seu tamanho, de 1970 ao ano 2005, de aproximadamente 17% (4.100.000 km2 - 3.403.000 km2), apresentando uma redução em 40%, entre os anos 2005 e 2006.

A destruição de nossas florestas provoca a perda da rica (e única no mundo) biodiversidade de espécies animais e vegetais, além da liberação de carbono contido na vegetação, que contribui para o aquecimento global. As florestas também regulam as chuvas e protegem o solo. 

A incrível importância das florestas para o equilibrio natural (regional e mundial) foi compreendida pelos homens somente há alguns anos, portanto, o reflorestamento e um "trend" que está ganhando, cada vez mais, importância e força.

O reflorestamento é uma prática positiva, seja por objetivo comercial ou ambiental, consistindo na restauração da mata original de um determinado lugar. É um conjunto de ações que ajudam e protegem o nosso ecosistema. Trata-se da limpeza dos terrenos, do plantio de novas árvores no lugar das cortadas, do cuidado com as novas plantas e da proteção dos animais e vegetais, que as circundam respeitando e garantindo a biodiversidade local.

Eis algumas dicas de como você pode fazer a sua parte, ajudando as nossas florestas:

* Não jogue pontas de cigarro acesas na mata.
* Evite fazer fogueiras, principalmente num dia de muito vento. Uma fogueira pode dar início a um grande incêndio.
* Não solte balões ou fogos de artifício na mata. Rojões e bombinhas tem um grande poder calórico, e muitas vezes, após o estouro, ainda permanecem com fogo e brasas, o que pode iniciar um foco de incêndio se caírem em terreno propício.
* Procure comprar objetos de madeira extraída de áreas em reflorestamento. Certifique-se que o fornecedor é amigo do ambiente.
* Evite comprar objetos de madeira extraída de árvores ameaçadas de extinção, como a castanheira, o pinheiro-do-Pará e o pau-brasil.
* Controle o seu consumo de papel.
* Use sempre os dois lados da folha de papel, antes de jogá-la fora
* Dê preferência à compra de papel reciclado.
* Recicle seu papel.
* Explique aos seus amigos e conhecidos a fundamental importância de nossas florestas para o planeta.

* Preserve o VERDE, O MUNDO é seu!



(1)Da Silva et al. 2005. The Fate of the Amazonian Areas of Endemism. Conservation Biology 19 (3), 689-694; Lewinsohn T. M.and Prado P.I. 2005. How Many Species Are There in Brazil? Conservation Biology. Volume 19 (3), 619

(2)Williams, M. (2006). Deforesting the Earth: From Prehistory to Global Crisis. Chicago, IL: The University of Chicago Press.

Escrito por Isabela Antunes Joffe

segunda-feira, 15 de julho de 2013

DIA INTERNACIONAL DO HOMEM

No dia 15 de Julho comemora-se o Dia do Homem no Brasil. Já em outros países, a data firmada para tal solenização é 19 de novembro.
A criação da data teve como objetivo a promoção da saúde dos homens e a busca por igualdade entre gêneros, destacando a discriminação sofrida e enfatizando as conquistas e melhorias trazidas por eles em diversos aspectos que envolvem sociedade e família.
O Dia do Homem tem igual importância ao Dia da Mulher, pois ambos têm o seu espaço na sociedade e buscam objetivos semelhantes como a promoção da vida, o bem-estar da família, o cuidado com o meio ambiente e a busca pela saúde física e mental. Por Gabriela Cabral -Equipe Brasil Escola

Dia nacional dos Clubes

domingo, 14 de julho de 2013

Dia do Propagandista Viajante


No dia 14 de julho é comemorado o dia do Propagandista Viajante.  Este profissional é tão importante para a indústria farmacêutica, que muitos atribuem a data ao Propagandista de Laboratório. Bom de papo, trajes discretos e uma enorme pasta como acompanhante compõem o perfil do propagandista. 

Quem quiser se candidatar ao trabalho, deve ter carteira de motorista, habilidade no trato pessoal, ser persuasivo sem ser chato e, sobretudo, ter disposição de enfrentar muito chá de banco, além de uma boa condição muscular que lhe permita carregar suas mercadorias sem estourar a coluna. Conversando, estabelecendo contatos e mantendo uma rotina árdua de visitações, o propagandista comumente dirige à noite e dorme pouco. Em contrapartida, conhece muitas pessoas e lugares diferentes. Portadores de muito bom humor, têm além do trabalho, vasto repertório de anedotas e histórias hilárias para contar.

Pelo fato de estar quase sempre fora de casa, o propagandista pode sofrer da síndrome da solidão, o que os aproxima entre si. É comum estes viajantes se encontrarem em aviões, ônibus, hotéis e feiras. Segundo pesquisa, estes encontros são muito emotivos e há muita sinceridade na troca de abraços.  

O Propagandista Viajante não tem o privilégio de terminar o expediente e ir para casa se dedicar à família, nem mesmo em datas importantes.  Por isso, o que mais o dignifica é o fato de estar sempre disposto, alegre, rodando, de cidade em cidade, com sua pasta de produtos.  Depois volta, prepara relatórios, passa algum tempo com a família e logo está na hora de seguir viagem novamente. 

Dia do Propagandista de Laboratório.

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É um tema muito notório

pois se fala de Laboratório.

Entra em cena a ciência

que exige a experiência.

 

O preparo de medicamento

é comentado a todo momento.

O profissional não fica no ócio,

pois ele é a alma do negócio.

 

A propaganda é necessária,

pois depende da sua eficácia

a boa revenda da produção.

 

Parabéns ao Propagandista

que leva junto a sua lista

muito amor e dedicação.

Dia da Liberdade de pensamento


No dia 14 de julho é comemorado em todo o mundo o Dia da Liberdade de Pensamento. A primeira vez em que foram definidos a liberdade e os direitos fundamentais do Homem foi por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembléia Nacional Constituinte da França em 26 de agosto de 1789. Vale lembrar, ainda, que o dia 14 de julho remete a uma data muito importante na história: a Queda da Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa.

Além de ter servido de inspiração para as constituições francesas de 1848 e para a atual, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão também foi base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Nos artigos XVIII e XIX, por exemplo, estão dispostas as seguintes observações, respectivamente:

“Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

“Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Fonte: ONU e Historianet

Fonte do texto:


sábado, 13 de julho de 2013

Dia do Cantor


Por não ter um dia determinado por lei, o cantor comemora o seu dia não só em 13 de julho, como também em 27 de setembro. Ter duas datas por ano para celebrar esse artista é mais do que merecido. O cantor ou vocalista usa sua bela voz como instrumento que leva aos nossos ouvidos e corações a parte vocal da música, arte que desperta nas pessoas as mais variadas emoções. São lembranças de grandes momentos em nossas vidas, pessoas e lugares que gostaríamos de visitar ou ver mais uma vez. Enfim, são significados que variam para cada pessoa que escuta a mensagem que ele está passando. Em outras palavras, o cantor é quem coloca na música a sua própria emoção, cada intérprete transmite a melodia de uma forma diferente, gerando diferentes reações na plateia.

Um cantor ou uma cantora pode levar seus fãs ao delírio. Pode mexer tanto com os sentimentos de uma pessoa, que ao virar um ídolo de multidões pode provocar uma verdadeira histeria coletiva em seus fiéis seguidores. 

Apesar de parecer um “conto de fadas", é importante salientar que esta é uma profissão que exige, além de um talento natural, muito estudo, ensaio, preparação vocal, muita disciplina, cuidados com a saúde e a sua imagem, entre outros.

Antes da pirataria digital se alastrar em todo o mundo, era possível um artista musical sonhar em vender milhões de cópias de seu disco. O cantor e compositor Roberto Carlos, por exemplo, é o campeão de vendas nacional com mais de 100 milhões de discos vendidos, seguido por Nélson Gonçalves, mais de 60 milhões; Rita Lee, mais de 55 milhões; Chitãozinho e Xororó, mais de 35 milhões, e Xuxa, mais de 30 milhões. Atualmente, números como esses são considerados utopia. 

Uma das formas mais eficientes nos dias de hoje de alcançar a fama na carreira de cantor é utilizar-se das mídias online. O YouTube e o MySpace surgem como ferramentas para ajudar nesse processo. Artistas como Justin Bieber, Lily Allen, Restart, Sthephany, Luan Santana, Mallu Magalhães, dentre outros, tentaram a sorte pelo site ao disponibilizarem vídeos de suas performances, obtendo sucesso quase instantâneo.

Portanto, devemos parabenizar todos os cantores, profissionais ou amadores, por essas datas que celebram aqueles que de alguma forma fazem parte de nossas vidas.

Dia Mundial do Rock

Dia 13 comemora-se o Dia Mundial do Rock. A data foi escolhida para homenagear um mega evento chamado Live Aid, que aconteceu nesta data em 1985. O músico Clenilson Batista, que criou há mais de 30 anos uma das primeiras bandas do estilo musical no estado, o Grupo Capú, relembra a história do rock acreano.
O grupo que surgiu no final da década de 70 e início de 80, com os irmãos Clenilson e Clevisson, carregando letras cheias de mensagens poéticas e surrealistas. Sua trajetória musical é marcada por participações em projetos como Pixinguinha, Brasileirinho, Circo Voador (RJ), teatros, festivais, além dos shows em Rio Branco na década de 80.
"Naquela época era muito difícil, faltava instrumento, faltava aparelhagem. A gente fazia porque amava. Rock é uma coisa que está na veia", lembra. Ele afirma que naquela época já haviam muitas pessoas que gostavam do estilo música, mas o Grupo Capú foi um dos primeiros a compor e se apresentar em show. "O primeiro rock que tocamos foi no Festival Acreano de Música Popular, o FAMP. A música se chamava S.O.S, que depois foi gravada pelos Los Porongas", conta o músico.
O músico afirma que às vezes era possível encontrar nas chamadas discolândias, lojas de discos da época, alguns produtos dos ídolos da época, mas as principais referências musicais chegavam através de revistas. "Tinha uma, que se chamava revista Pop, que era onde pegávamos informações de todas as bandas, do que estava acontecendo no rock do mundo e do Brasil. Era uma das poucas fontes que tínhamos", falou.
Para Clenilson, mesmo com a popularidade de outros estilos musicais, existem espaços em Rio Branco especializado em rock. Porém, para o músico, falta rebelião. "A questão politizada da galera do rock, de contestar, acho que anda faltando um pouco", afirma.
Colaborou Thiago Rogeh, da TV Acre.

Dia do Engenheiro de Saneamento

A exploração e o uso da água, os projetos e as obras de saneamento básico e de saneamento geral, sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana, inclusive os sistemas de tratamento, são atribuições do Engenheiro de Saneamento ou Engenheiro Sanitarista.

O Engenheiro Sanitarista deve ter ampla formação nas áreas ambiental, de Hidráulica, de Hidrologia e de recursos hídricos, pois planeja e orienta o uso da água de bacias hidrográficas, elaborando Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotos Sanitários e de Bacias Hidrógráficas. Ele também elabora projetos de redes de água e de esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais de escoamento. Este profissional também pode gerenciar a operação de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), que tratam águas poluídas ou contaminadas.




A organização, a iniciativa e o interesse por questões sociais, ambientais e ecológicas são alguns traços de personalidade que podem ajudar o profissional a ter sucesso no mercado de trabalho.

O Engenheiro Sanitarista pode atuar em empresas de consultoria voltadas a estudos e projetos de obras sanitárias (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos), na criação de sistemas de irrigação, drenagem, saneamento e bombeamento, inclusive em emissários submarinos ou subfluviais. Pode ainda desenvolver Estudos de Impactos Ambientais (EIA-RIMA), em conjunto com uma equipe multidisciplinar.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dia do engenheiro Florestal


O dia 12 de julho é dedicado ao Engenheiro Florestal. Este profissional tem um vasto campo de ação, lutando contra pragas, erosões e incêndios, além de atuar em estudos e projetos para renovação e conservação de ecossistemas. Para isso, precisa ter boas noções de topografia, ecologia, legislação ambiental, hidrologia e até bioquímica.     

O aproveitamento racional da floresta, o reflorestamento, a produção de sementes e o impacto das indústrias de móveis, papel e celulose são uma constante preocupação na vida dos engenheiros florestais. Há um uso indiscriminado de corte de árvores, desde o uso de madeira nobre para a manufatura do carvão, até a exportação. Os engenheiros florestais são os profissionais que trabalham para manter a floresta viva.

O Brasil é muito rico em florestas e a maior parte delas é de domínio público. São as chamadas Flonas - abreviação de Florestas Nacionais - áreas que possuem cobertura florestal nativa ou reflorestada, e que possuem o plantio ou a retirada de madeiras de forma controlada. As Flonas servem para pesquisas científicas e garantem a proteção das espécies, belezas naturais, sítios históricos e arqueológicos, e dos recursos hídricos.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dia da Pizza


história da pizza começou com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigoarroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Etrúria, na Itália.
Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônioshebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de "pão de Abraão", muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea.
Os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das cruzadas essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje.
No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.
A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas obras.
Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até os anos 1950, era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país. A partir de 1985, comemora-se o dia da pizza aos 10 de julho.
Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Segundo consta no livro Retalhos da Velha São Paulo, escrito por Geraldo Sesso Jr., que o napolitano Carmino Corvino, o Dom Carmenielo, dono da já extinta Cantina Santa Genoveva, instalada na esquina da Avenida Rangel Pestana com a Rua Monsenhor Anacleto, inaugurada em 1910, passou a oferecer as primeiras pizzas da cidade.
Aos poucos, a pizza foi-se disseminando pela cidade de São Paulo, sendo abertas novas cantinas. As pizzas foram ganhando coberturas cada vez mais diversificadas e até mesmo criativas. No princípio, seguindo a tradição italiana, as de muçarela e anchova eram as mais presentes, mas à medida que hortaliças e embutidos tornavam-se mais acessíveis no país, a criatividade dos brasileiros fez surgir as mais diversas pizzas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista

A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre os meses de julho e outubro de 1932, foi a malfadada tentativa do Estado de São Paulo de derrubar o Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgar uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha.
Atualmente, mesmo tendo os paulistas perdido o conflito, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates, (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
Nenhum dos objetivos paulistas foram atingidos. Mesmo não tendo nenhuma relação com a revolução de 32, dois anos após, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Dia do Panificador


Existe uma história em Portugal que conta que no ano de 1333, houve um grave período de fome durante o reinado de Dom Diniz. A rainha, Dona Isabel, era uma pessoa muito nobre e com um enorme coração, e tinha o hábito de alimentar os pobres. Certa vez,  empenhou suas joias para comprar trigo de outras regiões para continuar distribuindo o pão.



Em um desses dias de distribuição, Dona Isabel é pega de surpresa com a presença inesperada e sorrateira do rei Dom Diniz. Com medo de ser repreendida, escondeu os pães em seu avental. O rei percebeu o gesto e a indagou o que ela estava escondendo. A rainha respondeu que eram rosas. O rei, com a certeza de que a pegaria no flagra, insistiu e pediu para que abrisse os braços, e para surpresa de todos, rosas vermelhas se espalharam pelo chão. O rei não conteve a sua emoção e beijou as mãos de sua rainha enquanto os pobres e famintos ao seu redor gritavam: “milagre, milagre!”.

Santa Isabel é considerada a padroeira dos panificadores, conhecidos popularmente como padeiros. Por isso, em 8 de julho, além de comemorarmos o Dia de Santa Isabel, também é comemorado o Dia do Panificador.

Origem do pão

A panificação é uma atividade muito antiga e, por esse motivo, muito difícil de se precisar onde e como surgiu. Mas alguns historiadores afirmam que os primeiros pães (no início eram mais comparados a bolos) foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas há cerca de 12 mil anos na Mesopotâmia, região na qual hoje se localiza o Iraque. O trigo era triturado e transformado em farinha, que em seguida era misturada com outros ingredientes como ovos, carne moída, mel, tâmaras esmagadas, entre outros, formando uma espécie de bolo que só então eram assados.

Acredita-se que os Egípcios tenham sido os primeiros a usar fornos de barro para o cozimento de pães. Também é atribuído a eles a descoberta do fermento, que logo foi introduzido na receita da massa do pão.

Os gregos trouxeram para a Europa o conhecimento da fabricação de pães por volta de 250 a.C. O pão logo se tornou o principal alimento na Roma Antiga. Era feito em casa, pelas mulheres, e depois passou a ser fabricado em padarias públicas. Nesse momento surgiram os primeiros padeiros. Mas com o início da Idade Média, por volta de  476 d.C., as padarias sumiram das ruas e a produção de pães voltou a ser caseira, e as pessoas inclusive começaram a consumir o pão novamente sem fermento. 

No século XVII, a França tornou-se o centro mundial de fabricação de pães, com a introdução de modernos processos de panificação.

No Brasil, foi apenas no século XIX que o pão se popularizou. Antes disso, o brasileiro consumia basicamente a farinha de mandioca e o biju, mesmo que o pão de trigo já fosse conhecido desde a chegada dos colonizadores portugueses. A venda e o consumo de pães só começou a se expandir no país com a chegada dos imigrantes italianos.

sábado, 6 de julho de 2013

Dia da criação do IBGE


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou IBGE é uma fundação pública da administração federal brasileira criada em 1934 e instalada em 1936 com o nome de Instituto Nacional de Estatística; seu fundador e grande incentivador foi o estatístico Mário Augusto Teixeira de Freitas. O nome atual data de 1938. A sede do IBGE está localizada na cidade do Rio de Janeiro.

O IBGE tem atribuições ligadas às geociências e estatísticas sociais, demográficas e econômicas, o que inclui realizar censos e organizar as informações obtidas nesses censos, para suprir órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal, e para outras instituições e o público em geral.

O IBGE é uma entidade da administração pública federal, constituído na forma de fundação pública pelo Decreto-lei nº 161, de 13 de fevereiro de 1967, vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Possui a presidência, quatro diretorias e dois outros órgãos centrais.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Independência dos EUA


História - Independência dos Estados Unidos
Thomas Jefferson: redigiu a Declaração de Independência em 1776
Introdução
Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.
Colonização dos Estados Unidos
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
- Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
- Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Guerra dos Sete Anos
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
Metrópole aumenta taxas e impostos
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.
Primeiro Congresso da Filadélfia
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.
Segundo Congresso da Filadélfia
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.
Constituição dos Estados Unidos
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Saiba Mais (bibliografia indicada):
A Declaração de Independência dos Estados Unidos
  Autor: Driver, Stephanie Schwartz
  Editora: Jorge Zahar
1776 - A História dos Homens que Lutaram Pela Independência dos Estados Unidos
  Autor: Mccullough, David
  Editora: Jorge Zahar
Rupturas - 4 de Julho de 1776 - Independência dos Estados Unidos da América
  Autor: Junqueira, Mary Anne
  Editora: Nacional

Dia Internacional do Cooperativismo


Inicialmente denominada como “Dia da Cooperação” e, posteriormente, chamada de “Dia do Cooperativismo”, atualmente a data é conhecida como “Dia Internacional do Cooperativismo".

Embora a data oficial tenha sido criada em 1994, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) celebrou pela primeira vez o Dia Internacional em 1923, instituindo a data com o objetivo de comemorar, no primeiro sábado de julho de cada ano, a confraternização de todos os povos ligados ao cooperativismo.  

No Brasil, por volta de 1610, começou a construção de um estado cooperativo, através das mãos dos jesuítas. Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção. Entretanto, foi apenas em 1847 que o movimento cooperativista surgiu  no Brasil, nos sertões do Paraná, seguindo modelos europeus. As cooperativas de crédito, esfaceladas desde meados dos anos 60 e durante a década de 70, buscaram novamente seu espaço. Em 1902, no Rio Grande do Sul, um padre jesuíta implantou um modelo de cooperativismo baseado em experiências alemãs junto a pequenas comunidades rurais e vilas. No final dos anos 20, um segundo modelo de cooperativa de crédito chegava ao Brasil.

No final da década de 50, um terceiro – e último – modelo de cooperativa chegou ao país, através de Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes, a Terezita, como era conhecida. Ela foi a responsável pela organização e a constituição de dezenas de cooperativas de crédito mútuo em todo Brasil. Atualmente, existem cerca de 5.700 cooperativas e 6 milhões de cooperados. A partir dessas cooperativas surgiram mais de 168 mil empregos diretos, distribuídos entre agropecuária, saúde, trabalho, educação, habitação, crédito, consumo, serviços, eletrificação e telecomunicação. O modelo do cooperativismo de crédito soma mais de 1.000 cooperativas e mais de 1 milhão de associados.

Em sua 89ª edição, a comemoração deste ano do Dia Internacional do Cooperativismo tem como tema: "Juventude: o futuro do cooperativismo". A temática das comemorações é 
definida pela ACI e vem fundamentado por um conceito determinado anualmente. De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, este é o momento ideal de sensibilizar os “jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo”, ao mesmo tempo em que proporcionam a toda sociedade o conhecimento dos benefícios, valores e princípios do movimento. Sendo este o Ano Internacional da Juventude, a proposta é que a mobilização promova diálogo e entendimento entre as gerações, trazendo ideais como paz, liberdade e solidariedade, sempre com foco nos direitos humanos. Segundo a ACI, a criação de uma data especial aumentou a conscientização sobre o cooperativismo e ajuda a promover o movimento. Também é uma comemoração apropriada para promover uma maior aproximação com a sociedade, o governo e instituições afins. 

Dia do Operador de Telemarketing


Instituído em 2000, o Dia do Operador de Telemarketing é comemorado no dia 4 de julho. Esta é uma data importante para cada um dos milhares de profissionais que trabalham o dia todo falando ao telefone com pessoas em todo o Brasil, atuando principalmente em SACs (Serviços de Atendimento ao Cliente). 

Além dos operadores de telemarketing, a data homenageia também os agentes de atendimento, que atuam no setor de relacionamento com clientes e consumidores. Nesse segmento que vai além dos SACs, os profissionais atendem usuários, oferecem serviços e produtos, prestam serviços técnicos especializados, realizam pesquisas, fazem serviços de cobrança, filantropia e cadastramento de clientes. Sempre através do telefone, esses atendentes trabalham para captar, reter ou recuperar clientes, envolvendo as Centrais de Atendimento. 

Existem cerca de 850 mil trabalhadores na categoria em todo o Brasil, segundo a Abrarec (Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente) e a E-Consulting, que realizaram uma pesquisa sobre o mercado de relacionamento com o cliente. Este é o setor que hoje mais contrata, sendo que de cada quatro vagas geradas pela iniciativa privada, uma delas ocupada por agentes de atendimento. A cada ano, 35% desse total correspondem às novas vagas que surgem nas centrais de atendimento.

Entre os que mais contratam os serviços de atendimento no Brasil estão os setores financeiro e de telecomunicações, com 56% da demanda. Em seguida, estão varejo, serviços e comércio, com 11%; governo, com 9%; e os demais segmentos, com 34%.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Dia do Hospital



Em 2 de julho comemora-se o Dia Nacional do Hospital, em função da inauguração da Santa Casa de Misericórdia de Santos, em São Paulo, ter ocorrido no mesmo dia no ano de 1944. A data foi criada pelo então Presidente Getúlio Vargas para homenagear todos os profissionais envolvidos no dia a dia de um hospital.  Porém, o Dia Mundial do Hospital foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 14 de julho, com o objetivo de que os assuntos pertinentes à área fossem debatidos anualmente pela sociedade. 

A palavra hospital origina-se do latim hospitalis, que significa "ser hospitaleiro", acolhedor.  Pesquisadores afirmam que os primeiros hospitais surgiram no Ceilão em 431 a.C.,  local onde localiza-se hoje o Sri Lanka.  Dois séculos mais tarde, foram construídos na Índia locais para recuperação dos enfermos, mas o tratamento ainda era muito relacionado com o ocultismo e de eficácia duvidosa.

Por volta de 100 a.C. os romanos introduziram na Europa instituições agora mais semelhantes aos hospitais atuais, os chamados “valetudinarium”, destinados à assistência aos feridos em guerra. A partir do século IV, surge aquele que seria o principal modelo para os hospitais modernos, as instituições comandadas pelos sacerdotes e religiosos da época, aproveitando o momento de crescimento do cristianismo. Eram mosteiros que serviam de abrigo para viajantes e pessoas pobres e doentes. Eram tratados através de plantas medicinais colhidas em seus jardins e já possuíam uma espécie de farmácia. Na Idade Média, as ordens religiosas continuaram a liderar a criação de hospitais.

Hospitais no Brasil

O primeiro a ser erguido no país foi a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, idealizado pelo explorador português Braz Cubas por volta de 1543, no antigo povoado de Enguaguaçu, hoje cidade de Santos, nome que derivou do hospital. As dificuldades no início eram grandes, pois os médicos não queriam vir trabalhar no Brasil. Com isso, os jesuítas se encarregavam de todo o atendimento, trabalhando como médicos, farmacêuticos e enfermeiros.

Atualmente, os hospitais de maior destaque no Brasil estão em São Paulo, tendo inclusive o maior complexo hospitalar da América Latina, o Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Mas a unidade mais bem equipada do país é da rede privada: o Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo, tendo sido preparado para receber pacientes vítimas de acidentes nucleares ou de guerras químicas em seu pronto-socorro.

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